Citroen E-C3 já tem mais de 10 mil unidades encomendadas
A Stellantis surpreendeu os concorrentes na Europa com o lançamento de seu veículo elétrico de entrada. O novo Citroën ë-C3 superou as expectativas da marca, acumulando mais de 10.000 encomendas na Europa desde sua estreia em 17 de outubro.
Com um preço competitivo de 23.800 euros (sem considerar incentivos), o equivalente a R$ 127.000 em uma conversão direta, o ë-C3 atraiu o público e ultrapassou as previsões iniciais. Esse preço abriu as portas para o 'C3 elétrico' e superou as expectativas, enquanto montadoras como Renault e Volkswagen também buscam lançar seus carros elétricos 'populares' com preço alvo na faixa de 25.000 euros.
A versão de produção dos modelos VW ID.2 All e Renault 5 também estão em desenvolvimento, com previsão de lançamento para 2025 e apresentação no Salão de Genebra, em fevereiro de 2024, respectivamente.
Devido ao sucesso do compacto elétrico, a Citroën prorrogou o período de pré-reserva do ë-C3 para 31 de janeiro de 2024, com as entregas programadas para o segundo trimestre. O ë-C3 é baseado na nova plataforma de carros compactos da Citroën e é impulsionado por um motor elétrico de 83 kW (112 cv), permitindo uma aceleração de 0 a 100 km/h em cerca de 11 segundos, com uma velocidade máxima de 135 km/h.
Equipado com uma bateria de 44 kWh que utiliza a química de fosfato de ferro e lítio (LFP), o ë-C3 oferece uma autonomia de 320 km pelo ciclo WLTP. Além disso, a potência de carregamento vai até 100 kW DC, possibilitando a recuperação de 20-80% do estado da carga em 26 minutos.
No futuro, o compacto elétrico terá uma versão ainda mais acessível, com um preço alvo de 20.490 euros e autonomia WLTP de 200 km. Com 4,01 metros de comprimento, o C3 elétrico é quase 30 cm mais longo do que o Dacia Spring (Kwid E-Tech), oferecendo também uma vantagem em relação ao porta-malas de 301 litros, embora a capacidade total (com o banco traseiro rebatido) não tenha sido divulgada.
Recentemente, o novo C3 elétrico foi avistado em testes no Brasil. O modelo está sendo produzido na Índia para atender ao mercado europeu, e há a possibilidade de ele também ser disponibilizado no mercado brasileiro. A segunda opção seria a produção local, o que daria maior flexibilidade à Stellantis e parece a saída mais provável, embora possa levar mais tempo.
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