Mercedes-AMG GT 43: Menos cilindros e mais diversão? Veja o review

Será que um Mercedes-AMG GT 43 com motor de quatro cilindros pode ser considerado um verdadeiro esportivo? A Mercedes-AMG apostou que sim, simplificando a fórmula para, quem sabe, entregar mais diversão e agilidade. Vamos descobrir se essa aposta ousada valeu a pena.

Um novo “junior” na família AMG GT

A família Mercedes-AMG GT acaba de ganhar um novo membro, o GT 43. Ele chega para ser o “irmão mais novo” dos já conhecidos GT 63 e GT 63 S. Mas será que ele mantém o espírito esportivo que consagrou a linha?

Este novo modelo busca oferecer a experiência AMG com um toque diferente. Ele se posiciona como uma porta de entrada para quem deseja sentir o desempenho e o luxo da marca, mas com algumas adaptações.

A principal mudança está sob o capô, onde um motor mais compacto assume o posto. Isso levanta a questão: será que a essência do GT se mantém?

Vamos explorar o que o Mercedes-AMG GT 43 traz de novo e como ele se compara aos seus irmãos mais potentes. Prepare-se para conhecer um lado diferente do icônico esportivo.

A polêmica troca do V8 por quatro cilindros

A maior novidade do Mercedes-AMG GT 43 é, sem dúvida, a troca do motor. Ele trocou o potente V8 por um propulsor de quatro cilindros. Essa decisão gerou muita discussão entre os fãs da marca.

Por muitos anos, o V8 foi sinônimo de performance e som inconfundível nos modelos AMG. A Mercedes-AMG decidiu inovar, apostando em um motor menor e mais eficiente. Será que essa mudança agrada?

O novo motor 2.0 turbo é o mesmo usado no Classe C e no SL 43. Ele promete entregar força e agilidade, mas com um consumo de combustível mais controlado. A ideia é manter a esportividade sem o exagero de um V8.

Essa mudança pode ser vista como um passo para o futuro. Carros mais leves e eficientes são a tendência. Mas, para os puristas, a ausência do V8 pode tirar um pouco da alma do GT.

O que o GT 43 perdeu em mecânica?

Ao trocar o V8 por um motor de quatro cilindros, o Mercedes-AMG GT 43 perdeu alguns componentes mecânicos importantes. A principal ausência é um cilindro, claro, mas isso impacta mais do que parece.

O motor V8, com seus oito cilindros, oferecia mais potência bruta e um torque mais robusto em baixas rotações. Ele também proporcionava aquele som grave e empolgante que muitos associam aos carros AMG.

Com o motor de quatro cilindros, o GT 43 tem um sistema de escape mais simples. Ele também pode ter perdido alguns sistemas de refrigeração mais complexos, comuns em motores maiores e mais potentes.

A transmissão também pode ter sido adaptada. Embora ainda seja uma caixa automática de alta performance, ela foi ajustada para o novo motor. O objetivo é otimizar a entrega de potência e a eficiência.

Essas mudanças visam reduzir o peso e o consumo. No entanto, para os entusiastas, a perda do V8 pode significar menos “brutalidade” e um caráter menos exclusivo.

A aposta no lema “menos é mais”

A Mercedes-AMG parece apostar no lema “menos é mais” com o novo GT 43. A ideia é mostrar que é possível ter um carro esportivo de alta performance sem precisar de um motor V8 gigante.

Essa filosofia busca um equilíbrio entre potência e eficiência. O motor de quatro cilindros, apesar de menor, é turbinado e conta com tecnologias modernas. Ele foi projetado para entregar respostas rápidas e um bom desempenho.

A redução de peso também faz parte dessa estratégia. Um carro mais leve tende a ser mais ágil e econômico. O GT 43 se beneficia disso em curvas e na hora de acelerar.

A marca quer provar que “menos” cilindros não significa “menos” emoção. Eles focaram em otimizar cada componente para extrair o máximo do novo conjunto mecânico. O resultado é um carro que busca ser divertido de dirigir.

Essa abordagem pode atrair um novo público. Pessoas que buscam um AMG com um toque mais moderno e consciente em relação ao consumo. É um novo capítulo para a linha GT.

Design e Estilo: mais simples e leve?

O Mercedes-AMG GT 43 apresenta um design que busca ser mais limpo e leve. As linhas gerais lembram o GT original, mas com toques sutis de modernidade.

Na frente, a grade Panamericana continua presente, um DNA da marca AMG. Os faróis de LED têm um novo formato, mais afilado, dando um olhar mais agressivo ao carro.

As laterais mostram um perfil mais esguio. A ausência do V8 permitiu um capô ligeiramente mais curto e um balanço dianteiro menor. Isso contribui para uma aparência mais dinâmica e ágil.

A traseira também foi redesenhada. As lanternas de LED são mais finas e conectadas por uma linha sutil. As saídas de escape duplas dão um toque esportivo, mas sem o exagero de modelos maiores.

No geral, o GT 43 parece mais descomplicado. Ele mantém a elegância e a esportividade, mas com um visual que sugere leveza e eficiência. É um estilo que combina com a proposta do novo motor.

Construção: a estrutura do novo chassi

A estrutura do Mercedes-AMG GT 43 foi pensada para ser leve e rígida. O chassi utiliza uma combinação de materiais para garantir segurança e performance.

A base é uma plataforma que combina alumínio e aço de alta resistência. Essa mistura ajuda a reduzir o peso total do carro. Ao mesmo tempo, garante que o chassi seja forte o suficiente para aguentar o uso esportivo.

A suspensão foi desenvolvida para oferecer um bom equilíbrio. Ela busca proporcionar conforto no dia a dia, mas também estabilidade em altas velocidades e em curvas. O objetivo é um carro que se sinta conectado à estrada.

A direção também foi otimizada. Ela é direta e precisa, permitindo que o motorista sinta o que está acontecendo com as rodas. Isso aumenta a confiança ao volante, especialmente em trechos sinuosos.

Essa construção mais moderna e focada na leveza contribui para o comportamento dinâmico do GT 43. É um chassi que busca entregar agilidade sem comprometer a segurança.

Quanto peso foi realmente economizado?

A troca do motor V8 por um quatro cilindros no Mercedes-AMG GT 43 resultou em uma economia de peso considerável. Essa redução é um dos pontos chave para o novo comportamento do carro.

Estima-se que o novo motor seja significativamente mais leve que o V8 anterior. Essa diferença pode chegar a dezenas de quilos. Menos peso na dianteira melhora a distribuição e a agilidade.

Além do motor, outros componentes também foram otimizados. O chassi mais moderno, com uso de alumínio, contribui para essa redução geral. Cada quilo a menos faz diferença na performance.

Essa economia de peso não é apenas um número. Ela se traduz em um carro mais responsivo. A aceleração fica mais rápida e as frenagens, mais eficientes.

A Mercedes-AMG trabalhou para que essa redução de peso não comprometesse a robustez. O objetivo foi criar um carro mais leve, mas ainda assim seguro e com a qualidade AMG.

Interior: luxo e praticidade andam juntos?

Ao entrar no Mercedes-AMG GT 43, a primeira impressão é de luxo e qualidade. Os materiais usados são de primeira, como esperado de um AMG.

O painel é moderno, com telas digitais que mostram as informações de forma clara. Os bancos esportivos oferecem bom suporte para o corpo. Eles são confortáveis para viagens longas e firmes para guiar com esportividade.

A praticidade também foi pensada. Há espaço suficiente para os ocupantes da frente. Os controles são fáceis de alcançar e usar. O sistema multimídia é intuitivo, facilitando o uso das funções do carro.

Apesar de ser um cupê esportivo, o interior não é apertado. A Mercedes-AMG conseguiu um bom equilíbrio entre o design focado no motorista e o conforto para dois passageiros.

O acabamento é impecável, com detalhes que reforçam a identidade esportiva. O luxo e a funcionalidade se combinam para criar um ambiente agradável e envolvente.

Análise do espaço interno e porta-malas

O Mercedes-AMG GT 43 oferece um espaço interno surpreendentemente bom para um carro esportivo. Os ocupantes da frente têm bastante espaço para as pernas e ombros. Os bancos são envolventes e confortáveis.

Para quem viaja atrás, o espaço é mais limitado. É ideal para trajetos curtos ou para crianças. O acesso aos bancos traseiros pode ser um pouco restrito, como em muitos cupês.

O porta-malas do GT 43 é funcional. Ele oferece um bom espaço para bagagens, especialmente para viagens de fim de semana. Você consegue levar malas e compras sem grandes problemas.

A Mercedes-AMG pensou em detalhes práticos. Há porta-copos e pequenos nichos para guardar objetos. Isso ajuda a manter o interior organizado no dia a dia.

Comparado a outros esportivos da categoria, o GT 43 se sai bem. Ele equilibra a esportividade com uma usabilidade que o torna viável para o uso diário.

Posição de dirigir e controles à mão

A posição de dirigir no Mercedes-AMG GT 43 é baixa e esportiva. O motorista se sente bem integrado ao carro. O volante tem um ótimo diâmetro e pegada.

Todos os comandos importantes estão ao alcance. Os botões no volante permitem controlar várias funções sem tirar as mãos de lá. Isso aumenta a segurança e a conveniência.

Os pedais estão bem posicionados. A embreagem, o freio e o acelerador formam um conjunto ergonômico. A sensação é de controle total sobre o veículo.

A visibilidade para frente é boa. As colunas do teto podem limitar um pouco a visão lateral. Mas os retrovisores são amplos e ajudam a compensar.

A Mercedes-AMG pensou em cada detalhe. A ideia é que o motorista se sinta conectado ao carro. A experiência de estar ao volante é um dos pontos fortes do GT 43.

Sistema multimídia e experiência do usuário

O sistema multimídia do Mercedes-AMG GT 43 é moderno e fácil de usar. Ele combina telas digitais com controles táteis e no volante. A experiência do usuário é intuitiva.

A tela central é grande e responsiva. Ela exibe informações como navegação, mídia e configurações do carro. Os gráficos são nítidos e o sistema responde rapidamente aos comandos.

O controle por voz também é uma opção. Você pode pedir para ajustar o ar condicionado ou mudar a estação de rádio. Isso torna o uso ainda mais prático enquanto dirige.

Os menus são bem organizados. É fácil encontrar as funções que você procura. A Mercedes-AMG se esforçou para que a tecnologia não atrapalhe a condução.

A integração com smartphones via Apple CarPlay e Android Auto funciona perfeitamente. Isso permite usar seus aplicativos favoritos de forma segura no carro.

Motor e Performance: como se sai o 2.0 turbo?

O coração do Mercedes-AMG GT 43 é o motor 2.0 turbo de quatro cilindros. Ele entrega uma performance surpreendente para seu tamanho. A potência é enviada às rodas de forma eficiente.

A aceleração é vigorosa. O turbo entra em ação rapidamente, empurrando o carro para frente com vontade. A sensação é de um motor mais potente do que realmente é.

O som do escape foi trabalhado. Ele tenta imitar o ronco de um V8, mas é mais agudo. Ainda assim, é empolgante e contribui para a experiência esportiva.

Em baixas rotações, o motor responde bem. Não há aquele atraso comum em alguns motores turbo. A Mercedes-AMG otimizou a entrega de torque.

A performance geral é digna de um AMG. Ele pode não ter a brutalidade de um V8, mas oferece agilidade e diversão ao dirigir. É um motor moderno e competente.

Números de aceleração: 0 a 100 km/h

O Mercedes-AMG GT 43 impressiona nos números de aceleração. Ele atinge 100 km/h em apenas 4,6 segundos. Esse tempo é muito bom para um carro com motor de quatro cilindros.

Essa marca o coloca perto de esportivos mais potentes. A combinação do motor turbo com o chassi leve faz a diferença. A transmissão de dupla embreagem ajuda nas trocas rápidas.

A Mercedes-AMG trabalhou para otimizar a entrega de potência. O resultado é uma aceleração linear e forte. Você sente o carro ganhando velocidade rapidamente.

Para comparação, o GT 63 faz o mesmo em cerca de 3,2 segundos. O GT 43 não chega a ser tão rápido, mas é ágil. Ele oferece uma experiência esportiva emocionante.

Esses números mostram que o GT 43 é um carro de performance. Ele entrega a diversão esperada de um AMG, mesmo com um motor menor.

O som e a resposta do novo motor

O som do motor 2.0 turbo do Mercedes-AMG GT 43 é um ponto de atenção. Ele tenta entregar uma experiência sonora empolgante. A Mercedes-AMG trabalhou para isso.

Ao acelerar, o motor emite um ronco mais agudo que o V8. Ele tem um timbre esportivo, mas sem a profundidade grave dos motores maiores. Há um esforço para simular um som mais encorpado.

A resposta do motor é um ponto positivo. O turbo entra em ação rapidamente. Isso faz com que o carro ganhe velocidade de forma ágil. A sensação é de um motor vivo e responsivo.

Em giros mais altos, o som fica mais presente. Ele emite um uivo característico dos motores turbo. É um som que agrada aos ouvidos de quem gosta de esportividade.

Apesar de não ser um V8, o motor do GT 43 entrega uma boa experiência sonora. Ele complementa a performance do carro. A resposta rápida do acelerador também contribui para a diversão.

Direção e Comportamento: a simplicidade ajudou?

A direção do Mercedes-AMG GT 43 é um dos seus pontos fortes. A simplicidade do motor de quatro cilindros parece ter ajudado. O carro se mostra ágil e preciso nas curvas.

A suspensão é firme, mas não desconfortável. Ela mantém o carro estável em altas velocidades. A carroceria rola pouco nas curvas fechadas.

A direção é direta e comunicativa. Você sente o que os pneus estão fazendo no asfalto. Isso dá confiança para explorar os limites do carro.

O chassi mais leve contribui para a agilidade. O GT 43 parece mais “vivo” e fácil de manobrar. Ele responde rapidamente aos comandos do volante.

A tração traseira garante diversão. O carro permite algumas brincadeiras controladas. É um esportivo que agrada tanto no dia a dia quanto em estradas sinuosas.

Como o GT 43 se comporta na estrada e na pista

Na estrada, o Mercedes-AMG GT 43 oferece um ótimo equilíbrio. Ele é confortável o suficiente para o uso diário. A suspensão absorve bem as irregularidades do asfalto.

O motor de quatro cilindros trabalha de forma suave em velocidades de cruzeiro. O isolamento acústico é bom, permitindo uma viagem tranquila. O carro se sente estável e seguro em altas velocidades.

Na pista, o GT 43 mostra seu lado esportivo. Ele é ágil e responde bem aos comandos. A direção precisa ajuda a contornar as curvas com confiança.

A frenagem é eficiente, parando o carro rapidamente. O controle de estabilidade atua de forma discreta, ajudando a manter o carro na trajetória. Ele permite explorar os limites com segurança.

Embora não seja um carro de pista pura como os modelos mais potentes, o GT 43 diverte. Ele entrega uma experiência AMG genuína em diferentes situações de condução.

Custos e Consumo: vale a pena financeiramente?

O Mercedes-AMG GT 43 apresenta um custo inicial mais acessível. Ele é mais barato que os modelos com motor V8. Isso o torna uma opção mais viável para alguns compradores.

O consumo de combustível é outro ponto a favor. O motor de quatro cilindros é mais econômico que o V8. Ele gasta menos gasolina, o que alivia o bolso no dia a dia.

No entanto, o custo de manutenção de um AMG pode ser alto. Peças e serviços especializados costumam ter um preço elevado. É importante considerar isso no orçamento.

O seguro também pode ser caro. Carros esportivos de luxo geralmente têm apólices mais caras. Faça cotações para ter uma ideia do valor.

Financeiramente, o GT 43 oferece um bom custo-benefício. Ele entrega performance e luxo AMG por um preço menor. Mas lembre-se de incluir os custos de manutenção e seguro no cálculo final.

Veredito: o GT 43 é um AMG de verdade?

A pergunta que fica é: o Mercedes-AMG GT 43 é um AMG de verdade? A resposta curta é sim, mas com ressalvas.

Ele entrega performance, luxo e a dirigibilidade esperada de um AMG. O motor 2.0 turbo é surpreendentemente capaz. A agilidade e a resposta do carro são empolgantes.

No entanto, ele não tem a mesma brutalidade do V8. O som é diferente e a sensação de exclusividade pode ser menor. Para os puristas, pode faltar um pouco da “alma” tradicional da marca.

Mas, se você busca um AMG mais acessível e eficiente, o GT 43 é uma ótima opção. Ele oferece uma experiência esportiva fantástica. É um carro moderno e divertido de dirigir.

O GT 43 prova que um motor menor pode sim entregar emoção. Ele é um AMG para uma nova geração. Um carro que equilibra performance e usabilidade.