A compra de jatos de luxo por Kristi Noem: $200 milhões em debate
A Secretária de Segurança Interna, Kristi Noem, está no centro de uma grande polêmica nos Estados Unidos. Inicialmente, ela havia solicitado um orçamento de $50 milhões para a aquisição de um novo avião. Contudo, a decisão final foi gastar impressionantes $200 milhões em dois jatos de luxo, conforme reportado pelo New York Times. Essa escalada nos gastos levanta sérias questões sobre a gestão de recursos públicos.
De $50 milhões a $200 milhões: A escalada dos gastos
A história começou com um plano mais modesto. A Guarda Costeira, sob a supervisão de Noem, tinha a intenção de comprar um Gulfstream V, com um custo estimado em $50 milhões. No entanto, a Secretária Noem avaliou que as opções disponíveis nessa faixa de preço não eram satisfatórias para suas necessidades.
A solução encontrada foi um investimento significativamente maior: a compra de dois jatos Gulfstream G700. Embora o New York Times tenha indicado um valor de pouco mais de $172 milhões para as aeronaves, o Washington Post estima que o custo total se aproxima dos $200 milhões. Esse valor inclui adicionais como “pintura especializada” e “melhorias na cabine”, que contribuíram para o aumento do orçamento.
A reação política: Democratas questionam a origem do dinheiro
A decisão de Noem não passou despercebida no cenário político. As representantes democratas Rosa DeLauro, de Connecticut, e Lauren Underwood, de Illinois, manifestaram profunda preocupação com a situação. Elas enviaram uma carta formal exigindo que a Secretária Noem “esclareça a fonte de financiamento” para a aquisição desses novos aviões.
Na carta, as congressistas criticaram a aparente prioridade dada ao conforto pessoal em detrimento das necessidades operacionais da Guarda Costeira. Elas destacaram que essa escolha é ainda mais preocupante em um período de paralisação do governo. As representantes questionaram abertamente o julgamento, as prioridades de liderança e a responsabilidade de Noem como administradora dos recursos dos contribuintes, gerando um intenso debate sobre a transparência e a alocação de verbas federais.