Revelação chocante: Lei brasileira diminui tanque de carros e deixa motoristas em alerta! Veja as consequências!

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O uso de tanques de combustível cada vez menores em carros modernos tem se tornado uma tendência cada vez mais presente no mercado automotivo. Modelos como Chevrolet Onix, Nissan Kicks e Honda City estão adotando tanques com capacidades reduzidas, em resposta ao Programa Nacional de Controle de Emissões Veiculares (Proconve). Desde a entrada em vigor do Proconve nas décadas de 1990, as emissões evaporativas dos veículos vendidos no Brasil passaram a ser regulamentadas e controladas.

Com normas cada vez mais rigorosas estabelecidas pelo Proconve, as fabricantes têm buscado maneiras de diminuir as emissões de poluentes, o que resultou na adoção de tanques menores nos carros mais recentes. A redução do volume de combustível armazenado não apenas contribui para o controle das emissões evaporativas, mas também torna os veículos mais econômicos e eficientes. Sendo assim, a indústria automobilística tem se adaptado e evoluído para atender aos novos padrões ambientais, levando a uma mudança significativa no design e na autonomia dos automóveis.

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Os impactos das novas leis ambientais nos tanques de combustível dos carros modernos

Redução da capacidade dos tanques

Os carros mais modernos estão utilizando tanques de combustível cada vez menores devido às novas leis ambientais. Modelos como Chevrolet Onix, Tracker, Nissan Kicks, Honda City, Toyota Corolla e Corolla Cross híbridos tiveram suas capacidades reduzidas. Mesmo veículos que anteriormente possuíam tanques maiores, como Jeep Renegade e Fiat Toro, tiveram que se ajustar às novas regulamentações.

Regulamentação do Proconve

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O Programa Nacional de Controle de Emissões Veiculares (Proconve), regulamentado pelo Ibama, está em sua sétima fase, conhecida como Proconve L7, com a oitava fase prevista para entrar em vigor em 2025. Desde o início dos anos 1990, o Proconve regula as emissões evaporativas, que são os poluentes liberados pelo vapor do combustível nos tanques dos veículos.

Limites rigorosos de emissões

A legislação brasileira, a partir do Proconve L7, impõe limites rigorosos de 0,5 g por dia em emissões evaporativas de veículos leves vendidos no Brasil, um dos mais rigorosos do mundo. Anteriormente, esse limite era de 1,5 g por dia, sendo reduzido drasticamente. As fabricantes precisam se adequar a esses novos parâmetros, o que levou à redução do tamanho dos tanques de combustível.

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Adoção de tanques menores

Para cumprir as exigências de controle de emissões, as fabricantes aumentaram os cânister, readequaram os sistemas de alimentação dos veículos e passaram a adotar tanques de combustível menores. Com tanques de menor capacidade, torna-se mais fácil conter as emissões evaporativas, contribuindo para a redução da poluição ambiental.

Menor autonomia, maior eficiência: entenda por que os tanques dos carros são reduzidos

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Os impactos das novas leis ambientais nos tanques de combustível dos carros modernos

Já reparou que carros mais modernos estão usando tanques de combustível cada vez menores? O de Chevrolet Onix e Tracker tem 44 litros de capacidade; o do Nissan Kicks, 41 l; o da família Honda City, 39 l; o da dupla Toyota Corolla e Corolla Cross híbridos, apenas 36 litros. Mesmo modelos que possuíam tanques maiores tiveram que reduzir suas capacidades: Jeep Renegade e Fiat Toro, por exemplo, substituíram o compartimento de 60 litros por outro de 55 litros na configuração com motor 1.3 turbo flex.

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A tendência não é fortuita ou por acaso. A “culpa” é do Programa Nacional de Controle de Emissões Veiculares (Proconve). Regulamentado pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), ele está atualmente em sua sétima fase, o chamado Proconve L7, já com a oitava prevista para entrar em vigor a partir de 2025.

Desde que o Proconve entrou em vigor, no começo dos anos 1990, o governo brasileiro regulamenta as chamadas emissões evaporativas. Estamos falando de poluentes emanados pelo vapor do combustível armazenado nos tanques. Conforme explicamos nesta outra matéria, em todos os veículos é comum que uma pequena parte do combustível evapore, ou seja, passe do estado líquido para o gasoso.

O exemplo mais conhecido é o da água, que evapora a partir de 100°C. No caso da gasolina, o processo começa mais cedo, a partir dos 50°C; no do etanol, a partir de 70°C. Ou seja, é preciso que o combustível esteja em temperatura muito acima da ambiente para evaporar, mas isso pode acontecer, inclusive em situações específicas de reabastecimento, como em dias de muito sol e calor. Obviamente, o volume de combustível evaporado é pequeno.

Para conter e tratar os poluentes, todos os veículos leves vendidos no Brasil precisam vir de fábrica com o chamado cânister, um filtro de carvão ativo que coleta o combustível vaporizado, filtra poluentes como os hidrocarbonetos e envia esse vapor tratado para o sistema de admissão do veículo.

Desde o Proconve L7, em 2022, a legislação brasileira impõe um limite de 0,5 g por dia em emissões evaporativas de automóveis e comerciais leves vendidos no Brasil. Trata-se de um dos limites mais rigorosos do mundo. Até 2021, ele era de 1,5 g por dia, o que significa que foi reduzido de uma só vez em dois terços.

Para saber se as fabricantes estão respeitando esse número, o Ibama promove um teste de medição com o veículo em dinamômetro pelo período de 48 horas. Há, ainda, uma limitação de 50 mg/l durante o processo de abastecimento.

A fim de cumprir os parâmetros, fabricantes aumentaram os cânister, retrabalharam os sistemas de alimentação de seus veículos e... adotaram tanques de combustível menores. Com compartimentos menores, o volume vazio será sempre menor e fica mais fácil conter as emissões evaporativas.

É por esse, entre outros motivos, que a atual geração da família Onix e do Tracker já nasceu com 44 litros de capacidade de armazenamento de combustível, enquanto seus antecessores tinham 53 l. Ou que um Honda City baixou de 46 para 39 litros o volume de seu tanque na troca da penúltima para a atual geração.

Há outros casos, como o dos Corolla e Corolla Cross híbridos, que precisam sacrificar o volume do tanque para dar espaço às baterias que alimentam o motor elétrico. E, assim, os carros mais modernos vão ficando mais econômicos em consumo e eficientes em emissões de poluentes, mas não necessariamente com uma autonomia maior. Novos parâmetros rigorosos de emissões evaporativas fazem as marcas trabalharem com tanques cada vez mais diminutos.

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