Chevrolet Celta: vale a pena comprar um carro usado desse modelo?

O Chevrolet Celta foi um dos carros populares mais vendidos do Brasil entre 2000 e 2015, quando saiu de linha. Ele se destacava pelo design moderno, pelo baixo custo de manutenção e pelo bom desempenho. Mas será que ele ainda é uma boa opção de carro usado nos dias de hoje?

Neste artigo, você vai conhecer um pouco mais sobre a história, as características, os pontos positivos e negativos do Chevrolet Celta. Além disso, você vai saber como escolher um Celta usado bom, barato e confiável. Acompanhe!

A história do Chevrolet Celta

O Chevrolet Celta foi lançado no Brasil em 2000, como parte do projeto Blue Macaw da General Motors. Ele foi desenvolvido para ser um carro popular, econômico e competitivo, que pudesse enfrentar os rivais Fiat Uno e Volkswagen Gol.

O Celta era baseado na plataforma do Corsa de segunda geração, mas tinha um design próprio e mais atualizado. Ele era oferecido inicialmente apenas na carroceria hatchback de duas portas, com motor 1.0 de 60 cv a gasolina e câmbio manual de cinco marchas.

Em 2002, o Celta ganhou a opção de quatro portas e o motor VHC (Very High Compression), que elevou a potência para 70 cv. Em 2003, ele recebeu uma reestilização que mudou a grade dianteira, os faróis e as lanternas.

Em 2006, o Celta passou por outra mudança visual, que deixou o carro mais parecido com o Corsa. Ele também ganhou novos equipamentos de série e opcionais, como ar-condicionado, direção hidráulica, vidros e travas elétricas.

Em 2009, o Celta recebeu o motor VHCE (Very High Compression Economy), que passou a ser flexível em combustível e rendia até 78 cv com etanol. Em 2011, ele ganhou uma nova grade dianteira e novas calotas.

Em 2012, o Celta teve a sua última atualização, que trouxe novos faróis com máscara negra, novas lanternas traseiras e novos tecidos nos bancos. Ele também passou a contar com airbag duplo e freios ABS como itens obrigatórios.

Em 2015, o Celta saiu de linha no Brasil, após quase 1,6 milhão de unidades vendidas. Ele foi substituído pelo Onix como o carro de entrada da Chevrolet no país.

As características do Chevrolet Celta

O Chevrolet Celta era um carro simples, mas eficiente para o seu propósito. Ele tinha um bom espaço interno para quatro ocupantes, um porta-malas razoável para a categoria (260 litros) e um acabamento honesto, sem luxos.

O Celta se destacava pelo seu desempenho ágil e econômico. O motor 1.0 tinha uma boa resposta em baixas e médias rotações, e o câmbio manual tinha engates precisos e macios. O consumo médio era de cerca de 12 km/l na cidade e 15 km/l na estrada com gasolina.

O Celta também tinha uma boa dirigibilidade e estabilidade. A direção era leve e direta, a suspensão era firme e equilibrada e os freios eram eficientes. O carro transmitia segurança e confiança ao motorista.

O Celta ainda tinha como pontos positivos o baixo custo de manutenção e a boa disponibilidade de peças no mercado. Por ser um carro popular e muito vendido, era fácil encontrar mecânicos capacitados e peças originais ou paralelas para o modelo.

Os pontos positivos e negativos do Chevrolet Celta

Como todo carro usado, o Chevrolet Celta tem seus pontos positivos e negativos que devem ser considerados na hora da compra. Veja alguns deles a seguir:

Pontos positivos

• Design moderno e atraente
• Bom desempenho e economia de combustível
• Boa dirigibilidade e estabilidade
• Baixo custo de manutenção e boa disponibilidade de peças
• Bom espaço interno para quatro ocupantes
• Porta-malas razoável para a categoria

Pontos negativos

• Acabamento simples e sem luxos
• Falta de itens de conforto e segurança em algumas versões
• Motor 1.0 pode ficar limitado em altas velocidades ou com carga
• Câmbio manual pode ser cansativo no trânsito urbano
• Nível de ruído interno elevado
• Desvalorização acentuada no mercado

Como escolher um Chevrolet Celta usado bom, barato e confiável?

Se você se interessou pelo Chevrolet Celta e quer comprar um carro usado bom, barato e confiável, é preciso tomar alguns cuidados para não cair em armadilhas ou fazer um mau negócio. Veja algumas dicas para escolher bem o seu Celta usado:

• Pesquise os preços médios do modelo no mercado, considerando o ano, a versão, a quilometragem, o estado de conservação e os opcionais. Você pode usar sites como Webmotors, OLX e iCarros para fazer essa pesquisa.
• Prefira os modelos mais novos e completos, que oferecem mais conforto, segurança e tecnologia. Evite os modelos mais antigos e básicos, que podem ter problemas mecânicos ou elétricos mais frequentes.
• Verifique o histórico do carro, consultando o Renavam e o número do chassi. Você pode usar sites como o Checkauto ou o Carro Legal para fazer essa consulta. Assim, você pode saber se o carro tem multas, débitos, restrições ou histórico de sinistro.
• Faça uma vistoria completa no carro, observando a parte externa, interna e mecânica. Verifique se há sinais de batidas, riscos, amassados, ferrugem, vazamentos, desgastes ou defeitos. Se possível, leve um mecânico de confiança para te ajudar nessa avaliação.
• Faça um test drive no carro, dirigindo em diferentes tipos de vias e velocidades. Preste atenção no funcionamento do motor, do câmbio, da direção, da suspensão e dos freios. Sinta se o carro está confortável, estável e seguro.
• Negocie o preço com o vendedor, levando em conta as condições do carro e do mercado. Não tenha medo de pechinchar ou de recusar uma oferta que não te agrade. Lembre-se de que você pode encontrar outras opções melhores.

Conclusão

O Chevrolet Celta foi um dos carros populares mais vendidos do Brasil entre 2000 e 2015. Ele se destacava pelo design moderno, pelo baixo custo de manutenção e pelo bom desempenho.

O Celta ainda é uma opção de carro usado bom, barato e confiável para quem busca um veículo econômico e eficiente para o dia a dia. No entanto, é preciso tomar alguns cuidados na hora da compra para não cair em armadilhas ou fazer um mau negócio.

Esperamos que este artigo tenha sido útil para você. Se você gostou deste conteúdo, compartilhe com os seus amigos nas redes sociais.

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